Leia o texto abaixo, uma fábula de Monteiro Lobato, “A Assembleia dos Ratos” e escreva uma PARÁFRASE (sabendo que a paráfrase é manter a ideia central do texto, mudando personagens, o espaço e o tempo. Paráfrase NÃO é cópia!); Utilize o narrador onipresente e o discurso direto.

Observe: acentuação, ortografia, sinais de pontuação, paragrafação.

Mínimo: 15 linhas e máximo 25 linhas.

Assembleia dos Ratos

Um gato de enorme Faro-Fino deu de fazer tal destroço na rataria duma casa velha que os sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de morrer de fome.

Tornando-se muito sério o caso, resolveram reunir-se em assembleia para o estudo da questão. Aguardaram para isso certa noite em que Faro-Fino andava aos miados pelo telhado, fazendo sonetos à lua.

- Acho – disse um deles – que o meio de nos defendermos de Faro-fino é lhe atarmos um guizo ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia e pomo-nos ao fresco a tempo.

Palmas e bravos saudaram a luminosa ideia. O projeto foi aprovado com delírio. Só votou contra um rato casmurro, que pediu a palavra e disse:

- Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o guizo no pescoço de Faro-Fino?

Silêncio Geral. Um desculpou-se por não saber dar nó. Outro, porque não era tolo. Todos, porque não tinham coragem. E a assembleia dissolveu-se no meio de geral consternação.

Dizer é fácil – fazer é que são elas!