A contradição é o próprio elemento da existência humana. O homem não tem “natureza” – não é simples e homogêneo. É uma estranha mistura de ser e não-ser. (CASSIER, Ernest. Antropologia filosófica. São Paulo: Mestre Jou, 1977, p. 30)

A imagem e o texto refletem uma importante constatação: cada pessoa é, em si mesma, uma realidade extremamente complexa, um emaranhado de problemas de toda ordem. Assim, se buscamos o autoconhecimento presumindo haver uma “natureza humana”, terminamos por atribuir a quem somos uma homogeneidade que não nos pertence.

Considerando o autoconhecimento como a busca pelo (re)conhecimento das razões que entretecem a subjetividade e moldam as representações que o homem faz de si mesmo, do outro e da vida, julgue os itens a seguir.

I O exercício de conhecer a si mesmo é fundamental para o desenvolvimento e a união criativa das dimensões intrapessoal e interpessoal.

II O conhecimento de si mesmo nada promove senão uma espécie de fuga e de estranhamento da realidade enquanto condição irremissível.

III O autoconhecimento contribui com a construção de uma visão positiva, realista e equilibrada sobre si mesmo, o outro e da vida.

Está CORRETO o que se afirma em:

II e III.

I, apenas.

III, apenas.

I e III.

I e II.